Mahou Shoujo Madoka☆Magica: Hajimari no Monogatari

Mahou Shoujo Madoka☆Magica: Hajimari no Monogatari

The first movie in the Madoka trilogy; a recap of the first eight episodes of the series.

Official Streaming Sources

  • Type:MOVIE
  • Studios:Aniplex, Shaft, Mainichi Broadcasting System, Movic, Nitroplus, Madoka Partners, Houbunsha, Aniplex of America, Manga Entertainment
  • Date aired: 6-10-2012 to 6-10-2012
  • Status:FINISHED
  • Genre:Action, Drama, Fantasy, Mahou Shoujo, Psychological, Thriller
  • Scores:80
  • Popularity:43548
  • Duration:130 min/ep
  • Quality: HD
  • Episodes:1

Anime Characters

Reviews

Dinizo

Dinizo

Nunca fiz o exercício da comparação direta com a versão de TV, mas sempre senti que o ritmo de Madoka Magica fica melhor nos filmes, acho que a atmosfera condensada em uma rodagem única transforma o filme em algo completamente denso e emocionalmente cansativo, além de encantadoramente melancólico. Lembro que na versão de TV, com o eventual engessamento do formato, além das naturais pausas emocionais que o anime faz entre um episódio e outro parecem transformar a metade da história num momento com menos impacto que aqui. Por outro lado, a cena da Mami numa versão que deu mais pausas emocionais foi bem mais impactantes - apesar disso ser meio difícil de medir, uma vez que eu já sabia o que ia acontecer e, de novo, não estou fazendo uma comparação direta, só lembrando de cabeça. Mas excluindo comparações entre versões distintas de uma mesma história, filmão absoluto. A história começa e progride num ritmo muito bom mesmo. Acho que a única ressalva que eu faria seria quanto a alguns momentos bem bregas e com uns diálogos bem expositivos bobos, principalmente da Sakura. Acho que ela é uma personagem que eu gosto menos a cada vez que me deparo com ela. Consigo compreender sua função e motivações, mas acho que ela foi inegavelmente mal introduzida no roteiro e não tem o que fazer mesmo. Acho que o ponto que mais fez diferença em uma revisita é a brutal solidão dos espaços. Não parece existir um design confortável em nenhum ambiente nessa cidade. As arquiteturas são hostis, com aquele colégio todo de vidro com espaços industriais opressivamente tecnologicos e mecânicos além de lugares com um acabamento gótico, mas sem o ar histórico. Parece tudo apenas pontiagudo, desconfortável, anti-intimidade. Tudo parece propositalmente anacrônico - risos- para causar incômodo, isso quando a arquitetura do lugar sequer faz sentido de verdade. E todas essas coisas são reforçadas pela direção que retrata todas as relações de maneira impessoal, muitas falas são proferidas fora do enquadramento convencional, com as personagens de costas, sem conexão real com as pessoas. A única que encara de frente todo mundo é a Homura e bem, por um bom motivo. Mas esse filme é inteirinho da Sayaka. Se eu gosto cada vez menos da Sakura quando assisto, gosto cada vez mais da Sayaka. Toda a jornada dela é perfeita, desde a primeira reação ao que tá rolando quanto ao seu final. Ela representa bem demais as inconsistências da adolescência, desde a hesitação em relação ao primeiro amor, o questionamento à percepção de seu próprio corpo até o ponto da completa desesperança e loucura com a falta de uma base sólida para encontrar o seu motivo de existência. Ela tenta se punir e se diverte ao perceber que suas feridas não mais machucam, ela tenta a todo custo manter sua humanidade para divertir-se com a falta dela. É rápido, é um detalhe, mas é também o arrependimento do momento. Muito foda, papo reto. Fortíssimo. E é cruel demais toda a simbologia de seus poderes terem a ver com notas musicais e água. Ela é moldável e maleável a esse ponto.

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